Setembro está quase no fim, mas ficam as mensagens para todo o ano referentes às campanhas alusivas ao mês. Setembro Amarelo lembra da necessidade de cuidar da saúde mental e o Setembro Verde, da conscientização sobre doação de órgãos.
“Se precisar, peça ajuda!”. Este é o tema do Setembro Amarelo 2023, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O laço amarelo que caracteriza a campanha remete a uma triste realidade. Segundo a OMS, são mais de 700 mil suicídios em todo o mundo e a subnotificação pode esconder um número ainda maior. Aqui no Brasil, a média é de 14 mil casos por ano. Para ficar mais claro o tamanho do problema: por dia, 38 pessoas tiram a própria vida em nosso país.
Então, em qualquer dia e mês do ano, não se esqueça: “Se precisar, peça ajuda!”.
Se você conhece alguma pessoa que passa por problemas relacionados à saúde mental, incentive a procura por ajuda médica profissional. Para quem quiser e precisar conversar, o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza apoio emocional e prevenção por meio do telefone 188.
Dia Nacional da Doação de Órgãos
Durante todo o mês, debates e campanhas também foram realizadas para ampliar a conscientização sobre a importância da doação de órgãos. Neste dia 27, é lembrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos.
O Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo e o Sistema Único de Saúde (SUS) é responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no País.
Em números absolutos, somos o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA. Aqui, pacientes recebem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante, pela rede pública.
O Dia Nacional da Doação de Órgãos foi instituído pela Lei nº 11.584/2007 com o objetivo de promover a conscientização da sociedade sobre a importância da doação. A campanha pretende, ao mesmo tempo, estimular as pessoas para que conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto.
Apesar de nos últimos anos ter aumentado a discussão, trata-se ainda de um tema polêmico e de difícil entendimento, que resulta em um alto índice de recusa familiar, fato que não ocorre só no Brasil. Segundo pesquisa conduzida pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) a incompreensão da morte encefálica, a falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte e motivos religiosos são os principais fatores dessa recusa.
A legislação em vigor determina que a família seja responsável pela decisão de doar ou não os órgãos de seu ente falecido. Então, a sua vontade de ser um doador de órgãos precisa estar clara para a sua família.
Os municípios que integram o Cismetro Limeira estão sempre atentos a estas campanhas por entenderem o papel fundamental de informação e conscientização sobre temas tão importantes na saúde pública.